Motivação
Uma família batista, que era missionária no Congo Belga no fim da década de 1950, teve uma experiência marcante. Nathan, o pastor missionário, tentou pregar no dialeto local. Ele declarou: “Tata Jesus é bangala!”, querendo dizer: “Jesus é precioso”. O problema é que, na língua kikongo, a entonação tem importância fundamental. Infelizmente, ele não conseguiu dar a entonação correta, e seu sotaque americano mudou o significado de bangala, de “precioso” para “árvore venenosa”. Iremos falar nesta lição a respeito das missões transculturais.
Foco: Reconhecer que as boas-novas da salvação não foram planejadas para se limitarem apenas ao povo judeu; elas são boas-novas para todas as pessoas. Como seguidores de Cristo, somos convidados a nos unir a Ele em Sua missão em favor de todos os povos.
Compreensão:
I. Jesus e Sua relação com os não judeus.
Pergunta 1: Não foi um ato de imprudência ir contra os costumes judaicos e pedir água a uma mulher samaritana e conversar com ela a sós? João 4:4-30
Jesus seguia os costumes judaicos quando estava em Israel, porém, em Samaria, estava fora do território judeu e não Se ateve às tradições judaicas.
Pergunta 2: Na cura do servo do centurião romano, que implicações podemos encontrar em relação ao evangelismo transcultural? Mateus 8:5-13
1. Relação tensa entre a nação conquistadora e a nação conquistada. Entre patrão e servo.
2. Prudência: O centurião sabia que, segundo a lei, não era permitido a um judeu entrar na casa de um pagão; portanto, pediu que Jesus atuasse de longe.
3. O centurião entendia e respeitava os pontos delicados da religião judaica, ainda que o testemunho dos lideres judeus não condescendia com a mensagem.
4. A fé do centurião: “Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul”, e “há últimos que virão a ser primeiros, e primeiros que serão últimos” (Lc 13:29, 30).
Pergunta 3: O que foi demonstrado pela cura do gadareno e da criança sidônia?
Contrariamente àquilo que os judeus pensavam, a obra do evangelho não se destinava apenas a eles, mas devia ir também a outras nações.
Pergunta 4: Que lições aprendemos da cura dos 10 leprosos?
1. Em primeiro lugar, entre os leprosos havia judeus e não judeus, e todos
foram a Cristo, pois tinham uma necessidade comum de cura.
2. Em segundo lugar, Jesus não fez distinção, mas curou a todos. Todos precisam de Jesus.
3. Sua necessidade comum de purificação, de cura e salvação os havia aproximado coletivamente de Jesus, para eles não havia barreiras de nacionalidade.
Aplicação:
Os primeiros seguidores de Jesus evidentemente precisavam ter uma visão mais ampla da missão. Mas hoje, precisamos ser lembrados do fato de que Jesus é o Salvador de todas as pessoas, em toda parte.
Criatividade:
Jesus usou essas histórias para ilustrar como Deus havia encontrado fé fora de Israel, e argumentou que, da mesma forma, Ele não encontraria fé em Sua própria cidade. Pode ser que muitas pessoas que não pertencem a nossa igreja professem mais fé que muitos membros da igreja. Como deveríamos encarar essa situação? Os campos estão prontos para a grande colheita. Deus, renova nossa fé para que sejamos Seus instrumentos rápidos e eficazes na proclamação das verdades para este tempo.